Livro "Reativar Territórios: o corpo e o afeto na questão do projeto participativo"
“Sob uma Amazônia em chamas, em pleno 2019, somos convocadas a escrever este texto.
Nós, amigas-leitoras atentas e parceiras, aceitamos a tarefa de escutar e transmitir
as trevas narradas por Iazana Guizzo em seu livro. Sejamos honestas, trata-se de
um manifesto aos nossos tempos! Carrega anseios vitais, nos tira do lugar e faz
gritar: O Brasil vale a pena! Mas não é um grito ingênuo, é, sim, revolucionário.
Não das revoluções macroestruturais e de um futuro que nunca chega. A proposta
feminista de Iazana e sua “terceira margem” joga a arquitetura no mundão e afirma: o
ato de reativar territórios não está dado, deve ser criado. E a originalidade aqui
é nos alertar que não podemos responder de prontidão que mundos queremos habitar.
Uma questão ritornello do livro. É preciso um método para suspender certa atividade
reativa ou demasiadamente consumista e funcionalista. Ao projetar algo é
importante ver o invisível ou como diria Manoel de Barros, transver o mundo, passa-
rinhar, ser pedra, transpirar rios, transbordar luz, fissurar muros e transversalizar
o instituído, usando um termo da analise institucional - presente nas entrelinhas,
nas trilhas de Iazana.”
Laura Pozana e Beatriz Adura
O lançamento do livro aconteceu no dia 19 de setembro de 2019, no Centro Carioca de Design, abaixo algumas fotos do evento.
O livro está a venda e pode ser adquirido no site da editora Quintal, clicando aqui.